A geração de energia elétrica por meio de usinas hidrelétricas exige o uso de grandes reservatórios de água, que são utilizados para mover turbinas, convertendo, assim, a energia mecânica em energia elétrica. O grande problema é que esse modelo de atuação é muito dependente do clima, pois eventos como secas podem aumentar seus custos. Para lidar com esses custos e organizar os preços, o governo criou as bandeiras tarifárias.
Por meio desse instrumento, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) indica aos consumidores a incidência de acréscimos na sua conta para compensar a elevação dos custos de produção da energia. Isso é feito com um sistema que utiliza as cores verde, amarelo e vermelho.
Você gostaria de entender melhor esse sistema e o aumento que cada cor representa na sua conta de luz? Leia o artigo e descubra como funcionam as bandeiras tarifárias!
Bandeira Verde
Mais uma vez, é importante ressaltar que o sistema de bandeiras foi implementado com a finalidade de informar os consumidores, de uma forma mais clara e direta, a respeito da incidência de acréscimos em suas conta de luz. Por essa razão, em uma situação normal, não existem razões para acréscimos. Isso que dizer que todos os fatores que exercem influência sobre a produção de energia elétrica, como o climático, não apresentam problemas.
Nesse tipo de cenário, a conta de luz de cada consumidor apresentará apenas os custos normais de produção e a tributação. Para indicar a ausência de acréscimos, foi criada a Bandeira Verde.
Bandeira Amarela
Dadas às características do sistema de produção de energia elétrica mais difundido no Brasil, existem muitos fatores que podem impactar negativamente sua operação, tornando-a mais cara. Dentre esses fatores, alguns exercem impactos menos severos, que podem ser compensados com uma quantidade menor de recursos. Essa situação é indicada pela Bandeira Amarela nas contas de luz.
É necessário deixar claro que, quando essa bandeira tarifária é acionada, já existem problemas que afetam negativamente a produção de energia elétrica. Isso leva a ANEEL a implementar um acréscimo de R$ 1,50 a cada 100 kWh na conta de luz dos consumidores.
Bandeira Vermelha
No sistema de bandeiras tarifárias adotado pelo Brasil, a Bandeira Amarela pode ser descrita como um sinal de alerta de que as condições deixaram de ser favoráveis para produção de energia elétrica. É possível, porém, que condições ruins se tornem ainda mais complexas, exigindo que novos aumentos sejam repassados aos consumidores com a finalidade de compensar a elevação nos custos de geração de energia elétrica.
Se essa ação se fizer necessária, a ANEEL adotará a chamada Bandeira Vermelha, que é usada apenas em momentos mais críticos, pois inflige gastos mais altos para os consumidores. É importante ressaltar que, de acordo com os custos de produção de energia, esse acréscimo pode ser feito de dois modos diferentes:
- Bandeira Vermelha 1: acréscimo de R$ 4,00 por cada 100 kWh utilizados;
- Bandeira Vermelha 2: acréscimo de R$ 6,00 por cada 100 kWh utilizados.
Uma vez que o sistema de produção de energia elétrica no Brasil está sujeito a diversos fatores que encarecem sua operação, o consumidor que o utiliza não tem muitas opções para fugir do aumento. Nesse caso, contar com soluções alternativas, como o uso da energia solar, é o meio mais eficaz para fugir desses aumentos.
Além disso, é importante ressaltar que a energia solar é 100% limpa, de modo que ela não causa efeitos negativos ao meio ambiente, diferentemente da energia produzida por hidrelétricas.
Agora que você sabe como funcionam as bandeiras tarifárias, que tal compartilhar o artigo em suas redes sociais e ajudar seus amigos a entender esse custo em suas contas de luz?