No cabeamento residencial ou corporativo, a escolha de equipamentos compatíveis é imprescindível, uma vez que isso afeta consideravelmente a performance de envio e recebimento de dados. Por isso, conhecer as categorias de cabo de rede faz a diferença na hora de optar por uma ou outra marca, por exemplo.

Outros critérios, como as políticas de segurança e a capacidade da gestão, também devem fazer parte do checklist técnico, uma vez que nas mãos do profissional de TI está a grande missão de entregar uma conexão rápida, confiável e de baixa latência, isto é, com o menor tempo possível de atraso.

Além disso, o cabeamento estruturado representa uma revolução significativa na organização de sistemas de cabeamento por facilitar a manutenção e ainda gerar menos custos.

Não apenas isso, porque entre as vantagens está a flexibilidade na topologia de qualquer organização, que possibilita conexão e transferência com as sinalizações de dados, telefonia e multimídia na mesma estrutura e cabos.

Neste artigo você vai ficar por dentro das principais categorias e ainda descobrirá os benefícios de cada cabo de rede. Vamos lá?

1. Principais categorias de cabos de rede

Se você observar, verá que todo empreendimento contemporâneo utiliza a tecnologia para otimizar os processos, reduzir os retrabalhos, aumentar a produtividade, reduzir os custos e, consequentemente, potencializar as vendas. Ou seja, existe a necessidade de uma conexão confiável e ao mesmo tempo estável e escalável, certo?

Nesse sentido, é importante considerar as particularidades de cada rede. Hoje em dia, contamos com alguns formatos principais:

• CAT-5E;
• CAT-6.

Certamente, há outras como CAT-6A, CAT-7 e CAT-8, no entanto, as únicas categorias que passam por atualizações frequentes são aquelas que variam entre CAT-5E e CAT-6.

Vale acrescentar que esses modelos fazem parte do formato de cabo de par trançado que, inclusive, é o único tipo de cabo de rede existente. Dessa forma, falaremos apenas sobre os mais relevantes no mercado.

2. Características de cada modelo de cabo e vantagens

O cabo de par trançado, também conhecido como cabo UTP, existe desde o início da década de 90. Ele é conhecido por possuir uma taxa de transferência alta, ser resistente e evitar interferências. Em geral, possui 4 pares, que totalizam 8 vias — metade delas envia informações e a outra parte as recebe.

CAT-5E

Esse padrão foi criado com a intenção de diminuir a interferência no tráfego das informações, gerando menos perda de sinal entre os cabos. Ele suporta velocidade de até 1.000 Mbps e frequências de 125 MHz, o que proporciona uma estabilidade melhor.

Aplicação

Apesar do custo-benefício atraente, sua fabricação é diferenciada, uma vez que o objetivo é torná-lo durável para aplicações internas e externas.

Protegido por uma capa dupla ou ultravioleta, o CAT-5E resiste a altas temperaturas e também umidades — ocorrência comum durante o verão.

A implementação dele é outro ponto positivo, porque elimina a necessidade de ferramentas, o que torna o processo de instalação e configuração ainda mais simples. Logo, é o formato ideal para infraestruturas de TI, empresas de telefonia, residências, enfim, ele atende a uma ampla demanda de negócios.

CAT-6

Provavelmente, esse padrão substituirá o CAT-5E futuramente por oferecer uma qualidade superior. Afinal, o grau de interferência dele é baixíssimo, já que as velocidades chegam a 10 Gbps e as frequências a 250 MHz.

Nesse caso, a ocorrência de deformidades nas transmissões é praticamente nula, uma vez que a distância de cabeamento permitida ultrapassa 10 metros, podendo ficar entre 55 e 100 metros.

Aplicação

No entanto, é válido salientar que o CAT- 6 ainda é pouco utilizado, sobretudo, em residências, porque dificilmente uma rede doméstica consegue usar todo o seu potencial.

Em virtude de sua particularidade de flamabilidade, ele é mais indicado quando as tubulações estão com ocupações em excesso e também quando há ausência de fluxo de ar forçado.

Esse modelo possui condutores 100% de cobre maciço e isolação termoplástica. Além disso, o núcleo recebe uma proteção que retarda a ação de chamas, por isso também é resistente.

Logo, é um formato recomendado para os empreendimentos que possuem redes estruturadas, com várias tecnologias e cujo tráfego de dados esteja em um grau médio para alto de fluxo.

3. Diferenças entre os tipos

Normalmente, as distinções estão nas categorias de cabo de rede. Afinal, a performance apresentada por cada uma delas atende a uma determinada demanda.

Mas, em geral, a largura da transmissão de dados ou banda é o detalhe que mais pesa entre elas. Isso quer dizer que o diferencial reside na quantidade de tráfego ou informações que será conduzida de uma ponta a outra.

Nesse caso, por apresentar frequência de 250 MHz, podemos concluir que a CAT-6 oferece densidade maior em relação à CAT-5E.

4. Importância de escolher corretamente um cabeamento de rede

Em geral, os equipamentos de TI não são baratos. Isso faz com que muitos administradores levem em conta o preço mais baixo, afinal, a contenção de gastos corporativos faz parte do planejamento financeiro. Só que isso pode afetar a qualidade do serviço, reduzindo o limite das conexões e potencializando o risco de falhas.

Diante disso, a primeira coisa a fazer é certificar se o cabo UTP é homologado pela ANATEL e verificar se a constituição dele é 100% de cobre. Entenda que a normatização do produto é muito importante, pois avalia a qualidade da mercadoria.

Para que você tenha uma ideia, no mercado alguns cabos são comercializados como sendo de cobre, mas na verdade não passam de alumínio banhado em cobre. Ou seja, além de comprometer as características do material, também é uma prática ilegal.

Por isso, escolher um fornecedor idôneo, cujo portfólio reúne equipamentos de qualidade, é imprescindível quando falamos de categorias de cabos de rede, já que quando a estrutura tecnológica não está de acordo com as políticas legais e objetivos das empresa, a possibilidade de retrabalhos, improdutividade e prejuízos aumenta consideravelmente.

Por fim, considere a possibilidade de utilizar equipamentos de uma mesma marca, porque em relação aos de cabos de rede isso é fundamental para garantir a compatibilidade entre os conectores, performance da conexão, entre outros fatores.

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