Projeto fotovoltaico: aprenda a calcular seu tamanho

Projeto fotovoltaico: aprenda a calcular seu tamanho

A utilização dos raios solares como fonte alternativa de energia cresce a cada dia. O Brasil tem uma posição geográfica privilegiada e, portanto, é uma fonte inesgotável de irradiação solar. Uma das formas de aproveitar esse recurso natural é por meio de um projeto fotovoltaico.

Entretanto, ainda existem muitas dúvidas sobre o que é essa tecnologia, como ela funciona e por que cada projeto deve ser muito bem calculado, de forma que atenda a todas as necessidades de consumo do local de sua instalação.

A seguir, mostraremos em detalhes todas essas questões. Dessa maneira, você conhecerá todos seus benefícios e saberá o que é preciso para calcular um projeto. Continue a leitura!

O que é um projeto fotovoltaico?

Basicamente, um sistema fotovoltaico gera energia elétrica por meio de painéis solares devidamente instalados sobre o telhado de uma residência, empresa ou qualquer tipo de construção.

Os painéis são fabricados com materiais semicondutores, como o silício. Os raios solares emitem pequenas partículas chamadas fótons, que, ao entrar em contato com os painéis fotovoltaicos, se transformam em energia elétrica. As correntes elétricas geradas nesse momento são contínuas, o que é ideal para o carregamento de baterias.

Para o consumo dessa corrente elétrica em sistemas conectados à rede de distribuição, é necessária sua transformação em corrente alternada. Para isso, é preciso utilizar um inversor, aparelho que faz essa conversão a fim de deixar a corrente com todas as características exigidas pela rede — como frequência, forma de onda, entre outras.

Que benefícios um sistema fotovoltaico oferece?

A utilização desse sistema proporciona inúmeras vantagens, entre elas:

  • a possibilidade de ser usada como fonte principal de energia;
  • redução de gasto na conta de luz;
  • processo de instalação é relativamente simples;
  • é uma forma alternativa de produzir energia ecologicamente correta, já que não provoca danos ambientais, como poluição de rios ou do ar;
  • seu sistema é modular, ou seja, pode ser aumentado com facilidade;
  • tem baixa necessidade de manutenção;
  • é uma forma de energia confiável, já que não sofre com períodos de seca ou outros problemas climáticos, como acontece com a eletricidade proveniente das usinas hidrelétricas;
  • como a energia é produzida e consumida no mesmo local, há uma redução de perdas que ocorrem durante a produção e a transmissão da eletricidade.

Outro benefício muito importante, aprovado em 2015 pela ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), é a geração compartilhada de energia. Isso significa que consumidores de uma mesma região podem se unir para a implantação de um sistema compartilhado entre eles, o que contribui com a redução do custo de implementação do projeto.

Como calcular o tamanho desse projeto?

Existem três informações que são essenciais para definir o tamanho do projeto. São elas:

  • consumo médio de eletricidade, em kWh (quilowatts/hora): essa informação consta na conta de luz;
  • localização geográfica: a posição do imóvel é fundamental para avaliar a irradiação solar no local de instalação do sistema;
  • área disponível: local reservado para a instalação dos painéis, como telhado ou terreno.

Com base nessas três informações, será feito o cálculo da quantidade de painéis que serão utilizados, de modo que a eletricidade produzida atenda às necessidades de consumo.

A avaliação de todos esses fatores é muito importante para evitar, por exemplo, que o sistema não atenda à demanda desejada, ou seja, que os valores estimados fiquem abaixo do necessário para a produção de toda a energia do projeto.

Há também casos superdimensionados, em que a eletricidade produzida é maior que a consumida. Nesse cenário, a energia é direcionada à rede de distribuição e convertida em créditos que podem ser utilizados em uma próxima conta de luz ou em outra residência.

É importante dizer que, ao utilizar o sistema fotovoltaico, a conta de luz não será zerada. Isso porque existe uma taxa mínima referente à distribuição, que sempre será cobrada pela concessionária. Esse valor depende da fase instalada na residência: Monofásico , Bifásico ou Trifásico.

Quais são os principais componentes do projeto?

Para a implantação do sistema são necessários alguns componentes, entre eles:

  • painel fotovoltaico;
  • inversor;
  • estrutura de fixação;
  • string box com antena DPS, dispositivo de proteção contra surtos;
  • condutores (cabos solares);
  • conectores MC4.

Além disso, é preciso um memorial descritivo de acesso à concessionária e ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) devidamente assinados por um engenheiro eletricista.

Ao fazer a instalação, deve-se observar o posicionamento dos módulos. O ideal é que eles sejam direcionados ao norte. Além disso, o ângulo ideal de instalação dos painéis deve ser o mesmo ângulo da latitude da localidade. Por exemplo: em São Paulo, a latitude é de 23 graus. Portanto, os módulos devem ser posicionados no sentido norte e com 23 graus de inclinação.

Caso essa orientação de posicionamento no sentido norte não seja obedecida, podem ocorrer perdas de energia que variam de 10 a 20%. Por exemplo, ao colocar os painéis em sentido sul, a perda é de 20%. Já no sentido oeste, a perda é de 10%. Por isso, é importante que o técnico tenha uma bússola ou aplicativo para servir de guia no momento da instalação.

Outra informação importante para a instalação é que os painéis sempre devem ser colocados em série.

Quais os tipos de sistemas fotovoltaicos?

Existem duas formas de implantar o sistema. São elas:

On grid

O sistema on grid é aquele em que o local de implantação do projeto está conectado à rede de distribuição, ou seja, a residência também possui eletricidade recebida por meio da concessionária local.

Conforme mencionado, esse sistema permite que a eletricidade produzida em excesso se transforme em créditos para o consumidor. Além disso, se ocorrer o contrário, isto é, faltar energia, a rede abastece a residência normalmente e deverá ser pago à concessionária apenas o consumo excedente.

Off grid

O sistema off grid não é conectado à rede. Nesse modelo, a eletricidade gerada é armazenada em um banco de energia, isto é, em baterias estacionárias, que são responsáveis por fazer o abastecimento às residências.

Essa solução é mais utilizada em locais remotos, como fazendas ou localidades que não tenham acesso às concessionárias de energia elétrica. Nesse sistema, o custo de implantação é mais elevado, assim como a taxa de payback (retorno).

A Plugmais atende ambas as demandas e agora trabalha em parceria com a Intelbras.

Enfim, um projeto fotovoltaico é uma solução ecologicamente correta que tem a finalidade de transformar energia solar em eletricidade. Para isso, deve-se elaborar o projeto observando algumas questões, como a localização do imóvel, qual será a quantidade de potência necessária e o posicionamento dos painéis.

Agora que você já entendeu como é feito um sistema fotovoltaico, entre em contato com a Plugmais e saiba mais sobre as nossas soluções!

 

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