A implantação de um projeto de energia solar envolve uma série de cuidados e procedimentos e um deles é a homologação junto à concessionária. Há muitas dúvidas sobre como fazer, quais documentos são necessários, quem deve solicitar, entre outras.
A seguir, vamos mostrar por que um projeto precisa ser homologado, o que é necessário para esse processo e os custos relacionados a ele. Boa leitura!
Entenda por que o projeto de energia solar deve ser homologado
Para que um projeto fotovoltaico esteja conectado à rede de distribuição, é preciso fazer a sua homologação junto à concessionária de energia. Esse procedimento é necessário para que a operadora possa se certificar de que o sistema atende a todas as especificações técnicas requisitadas para a produção de energia solar.
Além disso, existem dois tipos de sistemas que são baseados na capacidade de produção de eletricidade e eles têm algumas diferenças relativas às documentações e prazos:
- microgeração: que produzem energia até 75 kW (quilowatts);
- minigeração: que produzem entre 76 kW até 5.000 kW.
Os passos para a homologação junto às concessionárias são determinados pela ANEEL.
Saiba o que é preciso para fazer a homologação
O primeiro passo é abrir a solicitação de acesso, que pode ser feita pela internet tanto pelo usuário quanto pela empresa que instalará o sistema. Depois da abertura, devem ser apresentados os seguintes documentos:
- certificado de conformidade dos inversores;
- listas dos consumidores que utilizarão o sistema, já que pode ser utilizado em condomínios ou por mais de um usuário;
- projeto fotovoltaico com memorial descritivo;
- ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) assinada por um responsável técnico.
Depois da aprovação pela concessionária, é emitido por ela um parecer de acesso, o que permite a instalação do sistema no local desejado. O próximo passo é fazer a solicitação de uma vistoria, a qual deve ser feita por um profissional habilitado que será responsável por fazer um relatório sobre as instalações.
Caso haja alguma pendência ou falha, a concessionária emitirá um relatório para que o usuário possa readequar o sistema. Com todos os passos concluídos com sucesso, a distribuidora libera o funcionamento do sistema.
Nesse momento, será feita a troca do medidor de energia do imóvel. Assim, a residência já pode utilizar a energia solar. A ANEEL estipula o prazo de até quatro meses para a conclusão do processo. No entanto, esse prazo pode ser menor se tudo estiver de acordo.
Saiba quais são os custos que envolvem esse processo
Basicamente, o custo total para a implantação envolve três variáveis.
Custos dos equipamentos
O custo para o desenvolvimento de um projeto fotovoltaico varia de acordo com as necessidades de cada um. Isso porque alguns itens devem ser levados em consideração antes de estipular o preço, como a localização do imóvel e o consumo mensal de eletricidade.
Com base nessas informações, a empresa poderá calcular a quantidade de equipamentos que serão necessárias para o desenvolvimento do sistema.
Custos com a engenharia do projeto
Também há a despesa relacionada à engenharia, ou seja, é preciso que um engenheiro eletricista elabore o projeto e emita uma ART como responsável técnico por ele.
Custos com a mão de obra
Outra variável para definir o preço final são as despesas com a mão de obra de instalação do projeto. Também estão estimados nesse valor as despesas com cabos, disjuntores, dispositivos de proteção contra surtos (DPS) e outros componentes elétricos.
Enfim, a homologação de um projeto de energia solar requer alguns passos e verificações, como a solicitação de acesso junto à concessionária, o desenvolvimento e a instalação do projeto fotovoltaico e a vistoria final. Além disso, o custo de todo esse processo varia conforme o tamanho do sistema.
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