As redes de fibra óptica são reconhecidas pela alta velocidade e integridade de dados. No Brasil, a tecnologia tem crescido e substituído as redes tradicionais — segundo a Anatel, o aumento foi de 630% entre 2015 e 2017. A tecnologia é procurada também por pequenas e médias empresas. Por isso, é ainda mais importante conhecer os equipamentos para fibra óptica.
Apesar de ter como outra característica importante a durabilidade, essas redes também exigem manutenções periódicas. Só assim é possível garantir a sua estabilidade e a satisfação dos clientes corporativos. Com essa finalidade, alguns dos equipamentos que são parte do dia a dia de um técnico de redes são o OTDR, o clivador e a máquina de fusão de fibra. Confira a função de cada um!
OTDR
O Reflectómetro Óptico de Domínio do Tempo, ou simplesmente OTDR, é a ferramenta utilizada para medir a qualidade da transmissão da fibra óptica. Ou seja, trata-se do exame feito para medir a saúde da rede.
De forma simplificada, o equipamento funciona assim: ele capta a reflexão da luz dentro do cabo óptico e mede o seu índice de refração. Com esse valor, o OTDR pode calcular a qualidade do sinal transmitido.
Em seu conceito, a fibra óptica permite a reflexão total da luz — o principal fator para transmitir dados em alta velocidade. A persistência de índices altos de refração indica a necessidade de manutenção. Em novas instalações, o OTDR é também uma forma de medir a eficiência do trabalho feito pelo técnico.
Clivador
Para que os cabos de fibra óptica funcionem de maneira apropriada, é necessário capricho na hora da instalação. Nesse sentido, o clivador é algo simples, mas fundamental.
Trata-se da ferramenta de corte para esse tipo de cabeamento, cujo nome deriva do ato de clivar, ou cortar. Um clivador de má qualidade ocasiona a perda de conexões mecânicas, o que pode comprometer todo o funcionamento da rede. Por esse motivo, vale investir em um equipamento superior.
Máquina de fusão de fibra
Quando falamos em fibra óptica, na verdade nos referimos a dois modelos de cabos distintos: o monomodo e o multímodo. Ambos possuem estruturas parecidas, mas existem diferenças em sua eficiência. O primeiro tipo tem casca mais espessa, logo, menor interferência de luz e maior integridade de dados. Apesar de mais fácil de trabalhar em redes locais pela sua flexibilidade, o cabo multímodo tem taxa de transmissão mais baixa.
E o que fazer quando é necessário o uso desses dois tipos de cabeamento em uma mesma rede? Essa é a principal função da máquina de fusão de fibra. Essencialmente, ela é capaz de realizar emendas sem deixar brechas que podem comprometer a qualidade do sinal. Assim, o equipamento é importante para uma manutenção de qualidade.
Por trazer ótimos resultados em termos de conexão, o cabeamento de fibra é a tecnologia que mais cresce em redes corporativas e em fornecedoras de acesso à Internet. Por outro lado, trata-se de um sistema sensível e que exige o bom uso dos equipamentos para fibra óptica.
E aí? Conseguiu entender um pouco mais sobre os serviços de manutenção de fibra óptica? Todos esses equipamentos e muitos outros estão disponíveis na loja da Plugmais.