A migração de rádio para fibra óptica já é uma necessidade no atual contexto das conexões com a internet. A crescente demanda por tecnologias mais robustas, capazes de suportar grandes velocidades de navegação e um alto tráfego de dados, em pouco tempo fez com que métodos tradicionais de conexão se tornassem insuficientes.
O fato é que estar conectado à internet, seja a nível pessoal ou empresarial, deixou de ser apenas um hábito da vida moderna para se transformar em uma necessidade. Hoje, praticamente todos os tipos de atividades, desde as mais simples até as mais complexas, fazem uso de algum recurso on-line.
Nesse contexto, estar alinhado com a realidade do mercado no que diz respeito aos métodos mais modernos de conexão é, sem dúvida, um ponto importante principalmente para as empresas, pois, como se percebe, a tendência é que a infraestrutura de rede seja cada vez mais exigida no mundo corporativo.
Em razão da importância desse tema, elaboramos este artigo pontuando a importância da migração das conexões via rádio para o padrão de fibra óptica. Continue a leitura e conheça alguns motivos que justificam tal atualização!
O que é fibra óptica?
Antes de qualquer de esclarecimento, é importante saber exatamente o que é cada uma das tecnologias mencionadas — rádio e fibra óptica — e como funcionam.
A fibra óptica é uma das metodologias mais utilizadas em infraestruturas de rede em todos os cantos do mundo. Por meio da propagação de feixes de luz — fenômeno conhecido como reflexão total —, os cabos ópticos conseguem estabelecer transmissões altamente velozes e que suportam grandes quantidades de informações, além de permitir que tudo isso seja feito mesmo a grandes distâncias.
Em regra, a fibra óptica é composta de finos filamentos de vidro puro. É por meio deles que a luz se propaga e carrega as informações de um ponto até outro, sendo muito menos suscetível a interferências eletromagnéticas e perdas de potência do sinal.
O que é rádio?
Por sua vez, a tecnologia rádio — uma velha conhecida — opera com base em um sistema sem fio, isto é, por meio da emissão de ondas que se propagam pelo ar. A dinâmica de funcionamento dessa tecnologia é a seguinte: existe um ponto central, concentrador, no qual o sinal é emitido originariamente. Antenas receptoras espalhadas por pontos estratégicos captam o sinal e o redistribuem aos usuários e aparelhos da rede.
Essa tecnologia é muito utilizada pelas companhias de telefonia móvel tanto para os serviços de voz quanto para os de internet móvel.
Quais suas semelhanças e diferenças?
De maneira bem pontual, operacionalmente falando, as conexões via sinal de rádio e as baseadas em fibra óptica não têm nenhum ponto de semelhança, exceto o fato de que ambas se propõem a estabelecer a comunicação entre diferentes pontos.
A fibra óptica opera por meio de um aparato físico, como cabos, repetidores de sinal, entre outros equipamentos. Ou seja, toda a transmissão ocorre a partir da união física entre dois pontos, o que é feito por uma extensa rede cabeada que vai da unidade que distribui o sinal — geralmente, as empresas que contratam links para a comercialização a nível residencial e empresarial — até o usuário.
O padrão de rádio, por sua vez, não opera totalmente por meio de equipamentos físicos, já que o meio pelo qual os sinais se propagam é o próprio ar. Sendo assim, a diferença básica das conexões de rádio para as de fibra é a dependência das antenas emissoras do sinal, que garantem a cobertura aos usuários do serviço.
Quais as vantagens de cada um?
Rádio
As vantagens do rádio, em termos de infraestrutura, estão em permitir uma implementação mais rápida, por não depender de fios. É uma comunicação que não exige nenhum tipo de cabo conectando uma estação ou antena a outra.
Uma desvantagem desse sistema é que, hoje, apesar de existirem sistemas de rádio bastante rápidos, eles já não comportam as demandas por altas velocidades de transmissão que muitos tipos de usuários necessitam para as suas atividades.
Outra desvantagem, talvez a maior delas, é que esse tipo de rede está mais exposto às intempéries e interferências externas. Diante de fatores como a topologia do terreno onde está implantada essa rede e a ocorrência de chuvas, o sinal transmitido pode ser bastante prejudicado.
Vale mencionar, ainda, a segurança das conexões a rádio. Como o sinal é wireless, captável por qualquer pessoa dentro da área de cobertura, sempre há o risco de interceptação e invasão na rede. Evidentemente, existem medidas de segurança utilizadas para impedir o acesso criminoso, como é o caso da criptografia.
Fibra óptica
Diferentemente do que acontece com as conexões via rádio, a segurança é muito maior no padrão de fibra óptica, além de alcançar velocidades de transmissão altíssimas.
Isso ocorre porque, como vimos, o sistema funciona a partir de cabos, isto é, um meio físico de conexão. Com a luz do filete, é possível alcançar velocidades, distâncias e coberturas maiores. Somado a isso, a fibra óptica suporta uma largura de banda muito maior quando comparada ao sinal de rádio, o que permite a transmissão de mais informações com mais estabilidade e em menor tempo.
Como desvantagem, há que se mencionar a complexidade da infraestrutura na instalação da fibra óptica. Afinal, a fragilidade dos cabos e a necessidade de que esses percorram toda a extensão que separa a unidade emissora do ponto de recepção dificultam e oneram bastante a implementação de redes com esse padrão.
Como e quando fazer a mudança?
O recomendável é que a migração seja feita de maneira gradual, sobretudo quando há uma grande dependência da rede. Sendo assim, pode-se segmentar a rede, priorizando a atualização nas partes mais críticas. Em seguida, a implementação vai acontecendo aos poucos, conforme a necessidade do usuário.
Quanto ao momento ideal para promover essa mudança, isso dependerá das necessidades do usuário. Se existe uma alta demanda por comunicações de dados, manipulação de informações sensíveis por meios digitais e a necessidade de conectividade constante, a migração para a fibra óptica é uma decisão bastante recomendada.
No geral, mais cedo ou mais tarde, a migração de rádio para fibra óptica terá que ocorrer. Como se percebe ao analisar o mercado e os hábitos de consumo atuais, cada vez mais as empresas e consumidores estão optando pelos ambientes virtuais, o que aumenta a demanda sobre os recursos de rede, dificultando a continuidade da utilização de tecnologias menos robustas, como é o caso do padrão de rádio.
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