Conseguir reduzir as emissões de CO2 na atmosfera e melhorar a sustentabilidade, de forma a proporcionar um meio ambiente mais protegido para as próximas gerações, é um dos grandes desafios da nossa atualidade. E uma das soluções para isso que está surpreendendo pesquisadores e população é a criação da ilha solar.
Isso porque ela trabalha com a diminuição do dióxido de carbono, um dos responsáveis pelo efeito estufa, que eleva as temperaturas na Terra e causa uma série de fenômenos que comprometem não só a natureza, mas a qualidade de vida dos seres humanos. E ainda pode trazer uma série de benefícios econômicos.
Já ouviu falar nessa ideia? Tem curiosidade sobre o tema? Continue lendo e saiba mais sobre esse projeto.
O que são ilhas solares flutuantes?
As ilhas solares flutuantes consistem em um projeto de grandes ilhas artificiais, de aproximadamente 100 metros de diâmetro, totalmente cobertas por painéis fotovoltaicos. Seu objetivo é capturar o dióxido de carbono presente na água do mar e, a partir da combinação com o hidrogênio, formar o metanol.
O projeto foi criado por cientistas da Noruega, em conjunto com pesquisadores da Suíça, cujo objetivo é reduzir a emissão de gases tóxicos na atmosfera.
Como elas funcionam?
É possível produzir metanol da combinação do CO2 presente na água do mar e do hidrogênio da água, por meio da energia solar proveniente das placas fotovoltaicas. Essa substância pode ser usada como combustível para o setor de transportes, além de também servir como matéria-prima na indústria petroquímica.
As ilhas necessitam de boa incidência solar para que possam ser produtivas, de forma que, segundo os responsáveis pelas ilhas, os melhores lugares para a implementação delas seriam em regiões perto da linha do Equador, como Indonésia, norte da Austrália e, também, no Brasil. Além da boa incidência solar, são locais com ondas pequenas e poucos furacões.
Segundo os próprios pesquisadores envolvidos no projeto, é possível, por meio de 70 ilhas como essas, conseguir produzir 1,75 toneladas de metanol por hora. Caso existissem 170 mil grupos de ilhas presentes no mundo, seria possível neutralizar a emissão de CO2 proveniente do setor de transportes em todo o planeta.
Quais seus benefícios?
Um dos principais benefícios e que, por isso, originou o interesse pelo projeto foi a ideia de diminuir a emissão de CO2 na atmosfera, ocasionada por meio da queima de combustíveis fósseis no setor de transporte.
Os cientistas têm como objetivo neutralizar todas as emissões do setor, mundialmente falando, por meio da captação de CO2 na água do mar. Isso porque o gás se encontra de forma mais concentrada no mar do que no ar (proporção de 125 para 1, respectivamente falando).
Quais os principais desafios para a implementação de ilha solar?
No atual momento, o maior desafio é o custo do projeto: para que seja economicamente viável, cada ilha não poderia custar mais que US$ 1,3 milhão. Porém, o processo de extração do dióxido de carbono, seu aquecimento ou acidificação da água são custosos, de forma que se torna necessário encontrar modos de tornar o projeto com custo mais acessível.
Outro desafio para a viabilização do projeto é minimizar a produção de cloro com o processo. A eletrólise da água, necessária para a obtenção do hidrogênio, forma essa substância. Uma das maneiras de evitar isso é realizar a dessalinização da água, porém, isso encarece ainda mais a execução do projeto.
Mas a ilha solar flutuante pode ser fundamental para conseguir minimizar os impactos sobre o meio ambiente, trazendo maiores chances de termos um ambiente mais sustentável para as próximas gerações.
A energia solar é fundamental para promover um meio ambiente mais limpo, protegido e, também, é uma opção que vale a pena, economicamente falando. Uma das formas de investir nisso é realizando um projeto de energia solar. Veja ainda como conseguir sua homologação.